Gaeco investiga corrupção em Franco da Rocha, em SP

Leia mais sobre esse assunto em:
http://oglobo.globo.com/pais/gaeco-investiga-corrupcao-em-franco-da-rocha-em-sp-3207301#ixzz20WXtqjQg
© 1996 – 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

PROPINAS A VEREADORES

MP realiza operação contra esquema de corrupção em Franco da Rocha

Da Redação – 07/07/2009 – 18h53
Em operação realizada nesta terça-feira (7/7), o MP-SP (Ministério Público de São Paulo) apreendeu na Câmara Municipal e na Prefeitura de Franco da Rocha R$ 62 mil, três notebooks, computadores e vários documentos que devem auxiliar nas investigações sobre o pagamento de propinas mensais a vereadores.
De acordo com dois promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e um promotor de Franco da Rocha, as propinas eram pagas por empresários de diferentes setores do município. As buscas e apreensões foram realizadas com autorização judicial.
O promotor Neudival Mascarenhas disse que o pagamento tinha data certa para acontecer. “Temos a informação de que ocorriam todos os meses e sempre no mesmo dia. A distribuição de dinheiro para os vereadores facilitava a aprovação de projetos e vencimentos de licitações”, afirma.
Segundo ele, o esquema ocorre já há pelo menos duas gestões do prefeito Márcio Cecchettini, reeleito em 2008. “Além das denúncias de corrupção dentro da Prefeitura e da Câmara, investigamos se pelo menos dez homicídios ocorridos neste mesmo período têm envolvimento com questões políticas”, completa o promotor Daniel Serra Azul, de Franco da Rocha.

Operação

A operação começou às 11h nas instalações da prefeitura. No gabinete do secretário Marco Antônio Donário, de Negócios Jurídicos, foram encontrados R$ 52 mil. E na sala do secretário de Governo, Marcelo Tenaglia, mais R$ 10 mil. Os valores estavam separados por montes e por notas de R$ 50. “Nenhum dos dois secretários soube explicar a procedência desse dinheiro, o que torna o fato um indício do esquema”, diz Mascarenhas.
De acordo com as investigações, os pagamentos seriam feitos por empresários que apoiaram a reeleição de Cechettini. Elas apontam, ainda que os encontros para efetuar os pagamentos aconteciam algumas vezes na prefeitura, outras na Câmara.
“O que já podemos dizer é que a distribuição da propina era feita por duas pessoas, e os valores variavam muito. Dependiam do tipo de projeto que os vereadores iriam votar. Podia ser na área de limpeza pública urbana, saúde ou transporte”, afirma Mascarenhas.
Em 2001, o vereador Júlio Calegari, do então PFL, foi baleado e morto, e, segundo as investigações, é porque ele estava fazendo um dossiê sobre o esquema de propina. Os executores já foram identificados, e as investigações correm pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.
Na operação desta terça-feira, da qual participou também o promotor Luiz Henrique Dal Poz, ninguém foi preso. Apenas cumpriu-se mandado de busca e apreensão. De acordo com os promotores, as investigações continuam.
PSDB NUNCA MAIS!!!
VOTE NULO, JUSTIFIQUE SEU VOTO EM OUTRA CIDADE,
VOTE EM QUALQUER PARTIDO, EXCETO PSDB!
Esta entrada foi publicada em Uncategorized. Adicione o link permanente aos seus favoritos.

Deixe um comentário