A comitiva, que ia de Franco da Rocha para Pirapora do Bom Jesus, fez uma pausa em Cajamar. A briga aconteceu após o almoço e a PM foi acionada por volta das 15h. Segundo a polícia, havia pelo menos 300 pessoas na romaria quando os disparos foram efetuados.
Segundo ele, Barros – conhecido como Léo do PT – e França, conhecido como Rodrigo Federzoni, eram amigos, e o crime aconteceu em um arroubo. “Não tem nada a ver com motivação política. Está descartado. Posso garantir que foi uma bobagem”, afirmou. “Coincidiu de ser um vereador com outro vereador. Podia ser jogador de futebol com jogador de futebol.”
O delegado disse trabalhar com a hipótese de motivação passional. “Muito provavelmente foi negócio de mulher, mas isso aí nós vamos apurar.” De acordo com Machado Neto, para a polícia Barros não é apenas suspeito, mas o autor do crime, porque assim foi identificado por todas as testemunhas que haviam sido ouvidas até o fim da tarde de ontem. Segundo os relatos, ambos eram amigos.
“Todos estão perplexos porque eles eram amigos e andavam juntos”, disse Machado Neto, que contou que França levava uma mula na romaria, e Barros, um cavalo. A romaria existe há 68 anos e faz parte do calendário oficial da cidade.
Caso a responsabilidade de Barros pelo crime seja confirmada na investigação policial, ele poderá perder seu mandato. A polícia ainda tem 30 dias para concluir a investigação.
Rodrigo da Cruz França estava em seu terceiro mandato na Câmara Municipal, da qual chegou a ser presidente. O velório estava programado para hoje, na Câmara de Franco da Rocha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
24/01/2010 – 07h53
Delegados são investigados pela polícia de SP;
ouça trechos de escutas telefônicas
da Folha Online
Atualizado em 25/01/2010 às 23h52.
Cerca de 800 dos 3.313 delegados de SP (24%) são investigados hoje pela Corregedoria da Polícia Civil numa das maiores tentativas de depuração dos 104 anos da corporação, informa reportagem assinada por
André Caramante e publicada na
Folha deste domingo (a
íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL).
São procedimentos abertos pelas mais variadas suspeitas (extorsão, enriquecimento, violência, prevaricação, mau uso de dinheiro público etc.) e que atingem nomes dos mais importantes da Polícia Civil, que tem 33 mil integrantes.
As investigações se intensificaram em 2009, quando o secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, vinculou a Corregedoria diretamente ao seu gabinete.
O secretário também afastou 418 policiais da própria corregedoria e de órgãos como Deic e Denarc.
Em alguns casos, as investigações foram baseadas no conteúdo de escutas telefônicas.
Em abril de 2008, o delegado Elson Alexandre Sayão, agora no Dird (departamento de registro), aparece em escutas telefônicas alertando o delegado Carlos José Ramos da Silva, o Casé, sobre a apreensão de um lote de 200 carteiras de habilitação emitidas em Ferraz de Vasconcelos (Grande São Paulo):
Em outra gravação, o delegado Antonio Carlos Bueno Torres alerta Casé sobre uma investigação da Corregedoria Geral da Polícia Civil contra outro delegado, suspeito de cobrar propinas de prostíbulos, desmanches de carros e de donos de máquinas caça-níqueis:
O delegado Emídio Machado Neto é citado em conversas gravadas pela Polícia Federal, que apontam seu suposto envolvimento para acabar com investigação em casa noturna em Pinheiros (zona oeste de São Paulo):
Trecho da conversa: “- você que a má notícia ou a boa notícia?
– A má primeiro.
– A má é que eles tem a representação da empresa com bebida e portanto a apreensão está legalizada.
– A boa é que eu liguei para o delegado falei com o chefe Preda e com o doutor Emídio, e eles estão em 0x0
– Não entendi o final.
– Acabou 0x0 abortaram a operação
– Então tem que vender isso.
– Não. Tem que falar com o Eduardo que ele fica devendo um grande favor que ele vai contabilizar como ele quiser.”
EXTRAÍDO DE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO – 02 DE FEVEREIRO DE 2012
MP obtém condenação de dupla por morte de vereador de Franco da Rocha
O Ministério Público obteve, nesta quinta-feira (2), a condenação de Alex Roberto de Oliveira e Rafael Pereira Zeferino pela morte do vereador Carlos Aparecido da Silva, de Franco da Rocha, na Grande São Paulo. O vereador, conhecido como Carlinhos, foi morto a tiros em novembro de 2008.
De acordo com a denúncia, apresentada pela promotora Patrícia Salles Seguro em janeiro de 2009, Alex e Rafael ficaram de campana em um carro estacionado em frente à casa do vereador. Quando Carlos da Silva chegou, Alex desceu do carro e disparou vários tiros contra o vereador. Voltou ao carro, dirigido por Alex, e fugiu.
O crime deu início às investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) – Núcleo São Paulo -, de um grande esquema de desvio de dinheiro, corrupção, e superfaturamento de obras envolvendo o prefeito e diversos vereadores de Franco da Rocha. Segundo as investigações, o vereador Carlinhos foi morto porque tinha em seu poder um dossiê comprovando diversas irregularidades da administração e a participação de seus colegas de Câmara nas ilegalidades.
Alex Roberto de Oliveira foi condenado a 14 anos e Rafael Pereira Zeferino, a 15 anos de prisão. As penas deverão ser cumpridas em regime fechado e eles não poderão recorrer em liberdade.
O júri foi desaforado para a Capital por suspeita de imparcialidade dos jurados, pressão política e pela extrema periculosidade dos réus. O promotor de Justiça Rogério Leão Zagallo atuou no júri, presidido pela juíza Eliana Cassales Tosi de Mello, da 5ª Vara do Júri da Capital, que terminou na madrugada desta quinta-feira.
http://www.mp.sp.gov.br/portal/page/portal/noticias/publicacao_noticias/2012/fevereiro_2012/MP%20obt%C3%A9m%20condena%C3%A7%C3%A3o%20de%20dupla%20por%20morte%20de%20vereador%20de%20Franco%20da%20Rocha
PSDB NUNCA MAIS!