Gilmar Mendes contra ficha limpa II

Gilmar Mendes dá segundo voto contra a Lei da Ficha Limpa

16/02/2012 – 17h03
Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O ministro Gilmar Mendes deu o segundo voto contrário à Lei da Ficha Limpa em julgamento que está sendo realizado hoje (16) no Supremo Tribunal Federal (STF). Agora são 6 votos a 2 pela manutenção da lei como está, placar suficiente para que a lei seja considerada constitucional. A primeira manifestação contrária foi registrada ontem (15), pelo ministro Antonio Dias Toffoli, que entendeu que uma decisão de órgão colegiado não é suficiente para tornar um político inelegível.
Tal regra também foi criticada por Gilmar Mendes, segundo o qual a lentidão da Justiça não justifica a redução da possibilidade de recorrer, levando a inelegibilidade a ser cumprida após decisão colegiada. “As mazelas do Judiciário não podem ser suplantadas com o sacrifício das garantias constitucionais da celeridade e da presunção de inocência”, disse o ministro.
O voto de Mendes atacou mais pontos que o de Toffoli, como a aplicação da Lei da Ficha Limpa a fatos que ocorreram quando a norma ainda não existia. Mendes criticou os efeitos práticos dessa regra, como o aumento de inelegibilidades já em curso de três anos para oito anos. Toffoli chegou a ficar em dúvida se manteria sua posição inicial, mas confirmou hoje à Agência Brasil que aderiu à tese da retroação da Lei da Ficha Limpa.
Mendes também votou contra um dispositivo que determina a inelegibilidade de político punido por órgão profissional competente. Para o ministro, esse item permite decisões políticas, porque a maioria dos conselhos profissionais é formada por “oligarquias dominantes”.
O ministro também fez várias ressalvas à abertura que o STF está dando para que o Congresso crie regras cada vez mais rígidas. “Eu já nem me preocupo mais com essa lei, mas com o convite que pode se fazer para que o legislador a atualize para introduzir novos fatos e situações casuísticas”.
Agora restam os votos, pela ordem, de Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Cezar Peluso.
Edição: Nádia Franco//Matéria alterada às 19h01 para correção de informação
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Gilmar Mendes contra ficha limpa I

VIDA PREGRESSA

NÃO SE DISTINGUE CASUÍSMO BOM E RUIM, DIZ MINISTRO

A missão do Supremo Tribunal Federal é aplicar a Constituição Federal, ainda que seja contra a opinião da maioria. Com esse, e dezenas de outros argumentos, o ministro Gilmar Mendes votou contra a validade da Lei da Ficha Limpa nas eleições de 2010. Em um voto longo, que durou quase duas horas, o ministro sustentou que a Lei Complementar 135/10 se submete ao prazo de carência de um ano previsto na Constituição para surtir efeito.
O STF decide nesta quarta-feira (23/3) se as novas regras de inelegibilidades criadas com a nova lei poderiam ter sido aplicadas já nas eleições de 2010, como decidiu o Tribunal Superior Eleitoral. Depois do voto de Gilmar Mendes, a corte fez um intervalo e o julgamento será retomado com o voto do ministro Luiz Fux.
No começo do julgamento, os ministros reconheceram a repercussão geral do recurso. Ou seja, se decidirem que a lei não se aplicava em 2010, a decisão se refletirá nos recursos de todos os candidatos que tiveram o registro de candidatura indeferido com base na Lei da Ficha Limpa.
Gilmar Mendes fez um estudo da jurisprudência do Supremo. O ministro lembrou que quando o STF decidiu pela aplicação imediata da Lei Complementar 64/90, que instituiu um sistema de inelegibilidades novo, o quadro institucional do país era diferente. A recém-promulgada Constituição de 1988 requeria um sistema de inelegibilidades que não existia. E, por isso, não se enquadrou no princípio do artigo 16 da Constituição.
O artigo 16 diz o seguinte: “A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência”. Para Mendes, “não há dúvida de que a alteração de regras de elegibilidade repercute de alguma forma no processo eleitoral”.
No caso da Lei da Ficha Limpa, de acordo com Gilmar Mendes, ela alterou regras que já existiam. Logo, deveria se submeter ao prazo de carência de um ano. Como foi publicada em 7 de junho de 2010, só poderia valer de fato a partir de 7 de junho de 2011. Na prática, só se aplicaria aos candidatos a partir das eleições municipais de 2012.
“A tentativa de aplicar o precedente ao tema atual levaria a conclusão diametralmente oposta”, afirmou Gilmar Mendes. O ministro fez uma analogia com o princípio da anterioridade tributária. O contribuinte não pode ser cobrado no futuro por um imposto que não existia no passado. Da mesma forma, o candidato não pode ser penalizado por regras que não existiam quando decidiu se candidatar.
O ministro voltou a classificar a lei como casuística e disse que “não se pode distinguir casuísmos bons e casuísmos ruins”. E completou, citando Machado de Assis: “A melhor forma de apreciar o chicote é ter o cabo nas mãos. Mas o chicote muda de mãos”. Para o ministro, o “processo eleitoral não começa com as convenções. E até as pedras sabem disso”. A fase pré-eleitoral começa em outubro do ano anterior, com a obrigação da filiação partidária.
E, apesar de estar bem mais calmo do que nos julgamentos anteriores, não deixou de alfinetar os defensores da lei. “Para temas complexos há sempre uma solução simples. E, em geral, errada”. Para Gilmar Mendes, “a Lei da Ficha Limpa tem uma conotação que talvez tenha escapado a muitos ditadores”.
O caso em julgamento é o do candidato Leonídio Bouças (PMDB), que, no ano passado, disputou uma vaga de deputado estadual para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O relator do recurso é o ministro Gilmar Mendes.
O candidato foi barrado por ter sido condenado por improbidade administrativa, sob acusação de usar a máquina pública em favor de sua candidatura ao Legislativo mineiro nas eleições de 2002, quando era secretário municipal de Uberlândia. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais suspendeu seus direitos políticos por seis anos e oito meses.
Rodrigo Haidar é correspondente da revista Consultor Jurídico em Brasília.
Revista Consultor Jurídico, 23 de março de 2011
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Gilmar Mendes, que concedeu HC a Pitta, Nahas e mais nove

10/07/2008 – 19h15

Presidente do STF concede habeas corpus a Pitta, Nahas e mais nove

RENATA GIRALDI
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, concedeu nesta quinta-feira habeas corpus em favor do ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta, do investidor Naji Nahas e de mais nove pessoas que tiveram a prisão decretada durante a Operação Satiagraha, da Polícia Federal.
08.jul.2008/Folha Imagem
Celso Pitta foi preso na terça-feira e negou ligação com banqueiro Daniel Dantas
Celso Pitta foi preso na terça-feira e negou ligação com banqueiro Daniel Dantas
Na decisão, o ministro manteve os mesmos argumentos que utilizou para libertar o banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity. O banqueiro deixou a carceragem da Superintendência da Polícia Federal de São Paulo na madrugada de hoje mas voltou após nova decretação de prisão pela Justiça Federal.
Ontem à noite, o presidente do STF decidiu pela liberação de Dantas, de Verônica Dantas (irmã e parceira de negócios), e de mais nove pessoas presas pela operação. Na decisão, Mendes considera “desnecessária” a prisão dos suspeitos, pois não há ameaça às provas colhidas durante a operação da Polícia Federal.
Além de Dantas e Verônica, a decisão beneficiou Daniele Silbergleid Ninnio, Arthur Joaquim de Carvalho, Carlos Bernardo Torres Rodenburg, Eduardo Penido Monteiro, Dório Ferman, Itamar Benigno Filho, Norberto Aguiar Tomaz, Maria Amália Delfim de Melo Coutrin e Rodrigo Bhering de Andrade.
Os advogados de Fernando Nahas Naji, Miguel Jurno Neto, Roberto Sande Caldeira Bastos e Maria do Carmo Antunes Jannini também recorreram ao Supremo para tentar garantir a extensão da decisão.
A Operação Satiagraha investiga a suposta prática dos crimes de lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, evasão de divisas, formação de quadrilha e tráfico de influência para a obtenção de informações privilegiadas em operações financeiras.
A PF prendeu 17 pessoas dos 24 mandados de prisão expedidos. Também foram apreendidos documentos, computadores, veículos e dinheiro em espécie que ainda está sendo contabilizado. Somente em um local foram apreendidos cerca de R$ 1,1 milhão.

Investigações
Segundo a PF, as investigações começaram há quatro anos, com o desdobramento das apurações feitas a partir de documentos relacionados com o caso mensalão. A partir de documentos enviados pelo STF para a Procuradoria da República no Estado de São Paulo, foi aberto um processo na 6ª Vara Criminal Federal.
Na apuração foram identificadas pessoas e empresas supostamente beneficiadas no esquema montado pelo empresário Marcos Valério para intermediar e desviar recursos públicos. Com base nas informações e em documentos colhidos em outras investigações da Polícia Federal, os policiais apuraram a existência de uma organização criminosa, supostamente comandada por Daniel Dantas, envolvida com a prática de diversos crimes.
Para a prática dos delitos, o grupo teria possuído empresas de fachada. As investigações ainda descobriram que havia uma segunda organização, formada por empresários e doleiros que supostamente atuavam no mercado financeiro para lavagem de dinheiro. O segundo grupo seria comandado pelo investidor Naji Nahas.
Além de fraudes no mercado de capitais, baseadas principalmente no recebimento de informações privilegiadas, a organização teria atuado no mercado paralelo de moedas estrangeiras. Há indícios inclusive do recebimento de informações privilegiadas sobre a taxa de juros do Federal Reserve (Fed, o BC americano).
Os presos na operação devem ser indiciados sob as acusações de lavagem de dinheiro, corrupção, evasão de divisas, sonegação fiscal e formação de quadrilha.
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Conceito de corrupção II

Conceito de corrupção II

Artigo: Brasil quebrado em pedaço
Por Martha Ferreira (*)
30 de June de 2009
A palavra corrupção deriva do latim corruptus que significa quebrado em pedaços, apodrecido, putrefato.

       Numa definição ampla, corrupção política significa o “uso ilegal por parte de governantes, funcionários públicos e agentes privados, do poder político e financeiro, com o objetivo de transferir renda pública ou privada, de maneira criminosa, para determinados indivíduos ou grupos de indivíduos, ligados por quaisquer laços de interesse comum”.
          Existem pessoas que não reconhecem e desrespeitam as leis para obter benefício pessoal. Essas pessoas são conhecidas sob o nome comum de criminosos. No crime de corrupção política os criminosos, ao invés de assassinatos ou roubos, utilizam posições de poder para realizar atos ilegais contra a sociedade como um todo.
          A corrupção trai a justiça e a ética social; compromete o funcionamento do Estado; decepciona e afasta o povo da participação política, levando-o à revolta e ao descrédito generalizado, não somente pelos políticos, mas também pelas instituições públicas.
          E, no Brasil, ela já está generalizada, quase endêmica, presente em todos os níveis das atividades política e econômica, sendo agravada pela falta de punição. Em outros países do mundo, a punição é severa e eficiente e, então, as pessoas ficam com muito mais receio de aplicar golpes e burlar as leis, sabendo que irão para a cadeia.
          Desde 1995, a Transparência Internacional publica um índice de percepção da corrupção, classificando 180 países segundo a análise de um grupo internacional de empresários e especialistas. O índice vai de dez para um Estado considerado limpo a zero para um Estado corrupto. O Brasil tem caído de posição, sistematicamente, e em 2008 sua nota foi 3,5 ficando com o 80ª lugar, atrás de países pobres como Botsuana, Butão e Gana, e empatado com Burkina Faso, Tailândia e Marrocos.
          Um estudo do Banco Mundial concluiu que, se a corrupção no Brasil atingir um nível extremo, como na Somália, a renda per capita brasileira ficará 75% menor. Mas, se alcançarmos o nível de honestidade da Dinamarca, a renda ficará quatro vezes maior.
          A sociedade clama por justiça. A impunidade tornou-se aliada das empresas, autoridades, maus funcionários públicos e grupos hegemônicos dominantes. Há quem diga que um terço do que se gasta nos Governos, se esvai pelos ralos da corrupção. É uma fortuna que se perde, a cada ano, impedindo o desenvolvimento e crescimento econômico do país.
          A corrupção enfraquece a democracia e aumenta as desigualdades sociais, violência e miséria. Para mudar este quadro, é preciso que cada um de nós: atue de forma correta; alerte para os males da corrupção; cobre do político o seu verdadeiro objetivo; escolha pessoas dignas de exercer mandatos; denuncie toda improbidade que chegar ao nosso conhecimento; exija que o Estado invista maciçamente em educação.
          O cidadão brasileiro precisa se transformar num implacável agente de mudança pelo fim deste Brasil quebrado em pedaços, apodrecido, putrefato.
(*) Economista e consultora. Site: www.marthaferreira.com.br. O artigo foi publicado originalmente no último dia 26, no jornal capixaba A Gazeta.
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Verdadeiro poder.

Verdadeiro poder.

AFASTEM-SE TODOS OS CORRUPTOS DA CIDADE, UMA CIDADE COM PREFEITO, VICE-PREFEITO E MAIS 10 VEREADORES NO ESQUEMA DE CORRUPÇÃO.
PELA PRIMEIRA VEZ EM QUE NÃO SE VÊ POLÍTICOS COM PLURALIDADE DE IDEIAS, TODOS PENSAM E IMAGINAM AS COISAS TUDO IGUAIS.
NÃO EXISTEM DIFERENCIAÇÃO ENTRE PARTIDOS DENTRO DA PREFEITURA, TODOS DEFENDEM A MESMA IDEIA DO PREFEITO MARCIO CECCHETTINI.
JÁ QUE O VIVEMOS EM UM PAIS “DEMOCRÁTICO” ONDE O VOTO É OBRIGATÓRIO, E NÃO FACULTATIVO, O QUE LHE RESTA É ABANDONAR TODOS SEM EXCEÇÃO DESTA PALHAÇADA QUE COMETERÃO EM DOIS MANDADOS CONSECUTIVOS.
AS PESSOAS NÃO CONHECE REALMENTE SEU VERDADEIRO PODER, UM MOMENTO EM QUE SE PREGA A MESMA MENTIRA DE SEMPRE, DEVE SER IGNORADA E NÃO ACEITAR OUVIR REPETIDAS MENTIRAS EM PALCO, FAÇA PROTESTO DE REPÚDIO E IGNORE A FALA, POIS ASSIM FARÁ CAIR QUEM ABUSA DO PODER QUE LHE É CONCEDIDO!
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Conceito de corrupção I

Conceito de corrupção I

Endemia nacional : corrupção generalizada
10/06/2005
* Por Otavio de Oliveira Amaral
“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto” (Ruy Barbosa)
Tal qual uma infecção generalizada que mata por falência do organismo, a corrupção está matando nosso país. As partes ainda sã de nosso organismo nacional não conseguem sequer enfrentar a decomposição moral, rápida e paulatina, do Brasil. ? bem este o quadro geral do doente chamado Brasil, e esconder a gravidade desta doença só contribui para seu alastramento. A corrupção é a doença que mais ameaça o Brasil, mais que a Aids, que o infarto, que o câncer, que os traumas violentos. A degradação moral já matou muitos Estados.
Corrupção (do Latim corruptio = alteração, movimento substancial para a destruição da substância…). Para Aristóteles corrupção é mudança que vai de algo ao não ser desse algo, que vai da substância ao não ser da substância, que vai na direção da especificação oposta; ou seja, mudança que nega a razão de ser de algo. ? a destruição, a dissolução, por oposição à força produtora e à criação (cf. Metafísica). O que corrompe, destrói, provoca o não-ser do ser corrompido. Assim, a corrupção é o mal social maior porque destrói, anula a própria sociedade; daí sempre ter sido essencialmente um crime em toda e qualquer civilização.
Corrupção não é apenas a infração ao dever funcional praticada pelo agente público (político ou administrativo). Não é só o suborno, a taxa de urgência, o chocolate/a falsa simpatia nos balcões para obter pronto atendimento. A corrupção exteriorizada (em ato) costuma proceder de corrupção bem mais ampla e no mais das vezes interna (antecede o ato/a prática). Antes de ferir o patrimônio público ou particular, a corrupção degrada os valores íntimos de cada um, relativiza o costumes e a cultura da virtude, anulando, pois, os pilares, os princípios (estrelas guias da jornada humana) que mantêm a sociedade elevada e digna de seu próprio orgulho. Tal degradação moral começa por pequenas concessões, pequenas inversões axiológicas em nosso dia-a-dia e prossegue corroendo o homem e sua sociedade. ?, precisamente, a tolerância de pequenos vícios, já na vida privada, que prepara a aceitação das grandes corrupções na vida pública.
Com efeito, o estudo da república (re (coisa) + publica = coisa pública, coisa de todos) romana é bem ilustrativo : quando os interesses privados passaram a sobrepor os públicos, a decadência do Estado romano (cidade-Estado = civita) teve início. Vale dizer, é porque perdeu-se o espírito cívico e ético que se pode assaltar os cofres do Estado e subordiná-los a interesses menores. Um quadro célebre de Jacques-Louis David, o pintor da Revolução Francesa, “Os Litores levam a Brutos os corpos de seus filhos” (1789) estampa bem a modelar república romana, vista pelos revolucionários franceses. O cônsul Lúcio Bruto (não o confundamos com o matador de Cesar) mandou executar seus filhos que conspiravam para restaurar a monarquia, na tela percebe-se o desespero das mulheres da casa e à frente, o rosto do cônsul demonstra todo seu sofrimento. Sofre como pai que perde os filhos, mas sabe que a república romana exige e merece tal dor privada…
Costuma-se dizer que a corrupção material é o recebimento de qualquer vantagem para a prática ou a omissão de ato de ofício e corrupção moral, a que precede à material, porque é óbvio que ao receber a vantagem já ocorreu no corrompido a deterioração de qualquer princípio de moralidade pessoal ou funcional. Tanto uma como outra pode assumir forma ativa e passiva, porque também quem oferece a vantagem indevida já não apresenta nenhum princípio moral. A corrupção moral abrange também a corrupção de costumes, a falta de caráter particular ou nacional, o desleixo administrativo ou governamental, a falta de solidariedade num grupo humano, a indiferença pela sorte alheia ou pelos interesses públicos, a tolerância condescendente de superiores às falhas dos subalternos, filhos e tutelados.
Há corrupção na política, na polícia, na justiça, na administração pública, na educação, nas diversões públicas, na família, na economia, no Direito (a rigor no antiDireitro), nos medicamentos, nos discursos/argumentos pseudocientíficos, nas igrejas, nas atividades empresariais…
Na política fala-se de compra de apoio e de voto e, as leis daí decorrentes e impregnadas de ?faz de conta? ? Na polícia a principal corrupção é a perda da própria da razão de ser. Na Justiça, a CPI específica já demonstrou casos pontuais, mas gravíssimos de corrupções explicita (que ofendem a razão de ser e os Códigos legais) : a corrupção dos melhores é a pior corrupção! Na Administração Pública em geral já é quase crônica (inclusive na mais desenvolvida cidade do país) a prostituição dos que ganham para defender o interesse público, por outro lado o nepotismo é descaradamente explicado, jamais justificado.
Na educação já é quase cultural a deturpação da aprovação garantida em troca da simpática receptividade da galera; o mérito intelectual cedeu lugar a quase tudo, inclusive ao mérito do politicamente correto (esperteza política ou mercantil na escola!); aqui retomo um conceito que usei há anos ao tratar da crise do ensino jurídico, ou seja, o de “pacto da mediocridade” que bem sintetiza esta corrupção “consentida” e que nos remete à Nietzche : “A mais comum forma de estupidez humana é esquecer o que a gente está tentando fazer”. Há corrupção nas diversões quando baixa-se o nível cultural para se alcançar a maior audiência…. Há corrupção em certas estatísticas, nos discursos em geral, nas promessas, nas propagandas (inclusive as governamentais) quando promessas vazias, quando lastreadas em reserva mental (sabe-se de antemão da mentira anunciada/prometida).
Na família o exemplo “edificante” tem sido o de que os meios justificam os fins, é melhor ter do que ser; o honesto por princípio, já tem forte concorrente : o honesto que convém aos ganhos.Na economia, a corrupção, dentre outras, é por conta da imunidade (ou impunidade sonegatória) da fortuna, enquanto o salário paga (sequer tem a mesma chance de sonegar) e não pouco ao Estado. No Direito, deturpa-se teorias e teleologias para agasalhar interesses inconfessáveis (vide a falência da falência, do processo de execução, sempre menos favorável ao pobre que ao rico, tudo com ares de justiça e boa técnica jurídica). Há, ainda, a corrupção argumentativa, por exemplo, sobre a globalização (globaliza-se o interesse do 1º mundo em detrimento da economia e do povo do resto do mundo). Corrompe-se até a fé : grandes milagres, só com grandes dízimos.
Há corrupção, quando grandes empresário usam a Justiça e o Direito para fugirem aos seus deveres sociais e às condenações judiciais (poucos pagam seus débitos judiciais sem tripudiar sobre a dignidade da Justiça).Há corrupção quando advogados se apequenam em subserviência geral aos que lhe devem prestar o serviço público por dever funcional. Conseguimos ignorar a alastrada corrupção de nossa língua pátria, aceitando infantilmente o colonialismo anglo-americano (mais americano que anglo) e o que é pior, esta violência ocorre menos pela forca da metrópole e mais por “chique” inversão (p. ex : finais por “play off …” ), tal nossa fraqueza cultural.
Nossa corrupção é mais grave que a dos demais povos porque em alta taxa e porque já dominou partes do sistema defensivo, já corroeu os princípios, baluartes do sistema de defesa, já depauperou a crença nos remédios e na esperança de dias melhores para quem não aderiu ao vale tudo moral. O relativismo moral, a moralidade light (a corrupçãozinha diária do ïdeixar pra lá…ï) já é a corrupção primaria, que já devia levantar a indignação social. Por que será tão difícil a penalização exemplar de nossos corruptos assumidos e identificados, antes ao contrário, são eles ?colunáveis? e até benquistos na comunidades doente. Os valores morais (impessoais e supra ordenados) devem valer, contra todos, por si mesmos, independente da pragmáticas adotadas. Nenhum outro interesse pode afastar o valor moral da ação humana, este é o ponto que dignifica e distingue o homem do animal. Na dúvida acerca do valor moral a orientar a ação, cabe-nos indagar sobre os fins desta ação e aí saberemos o que é mais eticamente relevante e o que menos nega a razão de ser desta própria ação.Sucede que, amiúde, a tão-só explicação da ação não basta, ela há sobretudo de ser justificada, ou seja, eticamente consistente.
O doente “Brasil” precisa e com urgência de UTI, de um programa de tratamento asséptico, do tipo tolerância zero, contra a infecciosa corrupção, não importando de que tamanho ou de que potencial maligno.Toda corrupção, todo desvio moral será alvo da mais firme e suasória reprimenda, já nos meios de comunicação social (depuração ética na programação diária), já na ação política (macroética) e até na responsabilidade sócio-política dos pais de família (microética); enfim tudo e todos devem ser convocados para salvar da morte, por traumatismo moral, o Brasil. Quanto mais cedo começarmos mais depressa debelaremos o mal. Não podemos continuar sendo uma grande pizza da qual cada um tira um ou mais pedaços. Um novo projeto de educação, de civilidade, uma nova escola (a paideia e a arete dos gregos clássicos são conceitos que merecem ser revisitados). Não podemos mais continuar impassíveis diante do triunfar de tanta e de tão variada gama de corrupção (negação da razão de ser), nossa identidade enquanto nação exige que revertamos o quadro atual que faz muitos terem vergonha da honestidade, estimula a devassidão e a falta de virtude por princípio, Ruy Barbosa já no inicio do século, advertia o Brasil para este mal nacional.
Ou o Brasil acaba com a corrupção (em todo o seu espectro), ou a corrupção acaba com o Brasil. Por outro lado, a eticidade por princípio, que há anos defendemos, deve passar longe do risco do moralismo farisaico, do cinismo do discurso ético (utilitarismo ético) sem a respectiva prática diária. Todavia por recearmos a corrupção desta prática da ética, não podemos admitir a corrupção inversa da ética alguma. (por temor ao nacionalismo, caímos no desprezo absoluto pelo sentimento de nacionalidade, salvo em época de Copa do Mundo). Já estamos nos dissolvendo enquanto nação. Já vendemos e perdemos muito de nós. Conseguimos dissolver o nosso sádio orgulho patriótico, o sentimento de brasilidade (hoje há até vergonha/desdém de ser patriota, há uma inabilidade sentimental com os nossos símbolos nacionais). Por ora, já estamos nos desfazendo do nosso patrimônio empresarial. Dizia-se sobre Roma decadente : “em Roma tudo está a venda” (Salustio 86/35 aC). Manter o Brasil e tê-lo para os brasileiros (manter, manu + tener = ter nas mãos) vai ficando cada vez mais longe de nós. Só falta mesmo a cessão, em comodato, do povo brasileiro por algumas gerações, como mão de obra barata. Depois disto o Brasil será mero objeto da história : uma terra que em se plantando tudo daria; um país abençoado por Deus, … Há, por fim, corrupção no caráter, na personalidade de quem nada faz contra tal doença letal ao país.
Brecht tinha razão : o analfabeto político é o pior de todos, pois não sabe que de sua ignorância ou omissão nascem o corrupto e o mal de sua vida privada. Disse, certa vez, Abrão Lincoln acerca da essencial moralidade do advogado (mais extensíveis a todos) : “Se no seu próprio sentir, não puder ser advogado honesto, decida ser honesto sem ser advogado. Exerça outra ocupação, melhor do que aquela, em cuja escolha, de antemão, consente ser um velhaco.” Ainda há tempo : não sejamos velhacos !! Brasileiros uni-vos contra a dissolução do Brasil ! Eis o pacto que precisamos, todos, empreender.
Otavio de Oliveira Amaral é advogado militante e coordenador pedagógico da Faculdade de Direito, da UCB (Universidade Católica de Brasília)

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MP investiga esquema de corrupção em Franco da Rocha, SP

MP investiga esquema de corrupção em Franco da Rocha, SP

30/03/2012 13h25 – Atualizado em 30/03/2012 13h25

Investigações ocorrem desde 2009.

O Ministério Público de São Paulo investiga denúncias de mau uso do dinheiro público em Franco da Rocha. A investigação que teve início em 2009 e aponta, segundo os promotores, a existência de um esquema de corrupção envolvendo empresas que prestam serviços à Prefeitura, o próprio prefeito, o vice, um assessor de gabinete, três secretários de governo e vereadores, como mostrou o SPTV desta sexta-feira (30).
Desde setembro de 2011, os parceiros de Franco da Rocha, Mariana Rodrigues e Leonardo Diaz, mostraram no SPTV dez problemas da cidade – apenas dois foram resolvidos. A Prefeitura diz que falta dinheiro para melhorar a infraestrutura da cidade de 131 mil habitantes.
“Hoje o nosso município tem R$ 3,85 milhões para investir em obras de infraestrutura de uma cidade inteira. Então dá em torno de R$ 300 mil por mês. Nós estamos entre os dez municípios mais pobres do estado de São Paulo”, diz o prefeito de Franco da Rocha, Marcio Cecchettini.
Segundo a Prefeitura, a receita de Franco da Rocha é de cerca de R$ 13 milhões por mês – uma média de R$ 100 por habitante. É menos do que em outras cidades como Mauá, no ABC, onde a média em janeiro foi de R$ 153 por morador, ou como em Ferraz de Vasconcelos, que tem disponível por mês, em média, R$ 181 por habitante.
Para o MP, porém, o pouco que Franco da Rocha arrecada não está sendo bem aplicado. A investigação está longe de ser concluída, mas o promotor Daniel Guimarães afirma que há fortes indícios do esquema de corrupção.
“Durante a investigação, foi feita uma operação de busca e apreensão na Prefeitura e na Câmara. E no gabinete de dois funcionários da Prefeitura, justamente os suspeitos de fazer a distribuição da propina, foram encontrados um valor bastante alto em dinheiro, cheques de empresas contratadas com suspeita de contratos com superfaturamentos e foram encontradas, inclusive, listas de pagamento de propina”, conta Guimarães.
O prefeito se justifica. “Imediatamente eu afastei os dois secretários. Pedi informações para o MP e não nos foi passado. Tudo tem que ser investigado, a gente tem que ter a presunção da inocência. A Justiça está agindo como tem que ser, e nós estamos tocando nossa vida, trabalhando”, diz Cecchettini.
O MP também investigou a contratação de 134 funcionários sem concurso público para cargos de confiança, mas, na prática, eram fiscais do consumidor, de trânsito e médicos plantonistas. Esse tipo de contratação é proibida por lei. A Justiça determinou que a Prefeitura demitisse os funcionários e abrisse um concurso público.
“O prefeito fica entre a cruz e a espada, entre a omissão e a ação. Você vai deixar o paciente morrer sem atendimento médico? Qual o bem maior que nós temos que salvar? É a vida humana”, defende-se Cecchettini.
A Prefeitura de Franco da Rocha vai ter um prazo para demitir os funcionários contratados irregularmente, mas a data ainda não foi definida. Já a investigação sobre o desvio de dinheiro público está em segredo de Justiça.
Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/03/mp-investiga-esquema-de-corrupcao-em-franco-da-rocha-sp.html

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MP investiga assassinatos políticos em Franco da Rocha

MP investiga assassinatos políticos em Franco da Rocha

Publicado em 13/09/2010 às 21h35

O assassinato de um ex-vereador aumentou para oito o número de vítimas da violência política, em uma cidade da Grande São Paulo. O Ministério Público investiga se os casos em Franco da Rocha têm relação com um esquema de corrupção na prefeitura.

Fonte: http://mais.uol.com.br/view/99at89ajv6h1/mp-investiga-assassinatos-politicos-em-franco-da-rocha-0402993466D8B163C6?types=A

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MP abre inquérito para investigar esquema de corrupção em Franco da Rocha

MP abre inquérito para investigar esquema de corrupção em Franco da Rocha

em Franco da Rocha
          A Promotoria de Justiça de Franco da Rocha instaurou, no último dia 22, inquérito civil para investigar um suposto sistema de corrupção na Prefeitura e na Câmara da cidade, envolvendo o pagamento de propinas para o favorecimento de empresas. O inquérito civil é resultado de uma operação realizada dia 9 de julho nas sedes do Executivo e do Legislativo locais pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Núcleo São Paulo -e promotores de Justiça de Franco da Rocha.
          Na operação, diversos mandados judiciais foram cumpridos e os promotores apreenderam, no gabinete do secretário municipal de Assuntos Jurídicos, Marco Antônio Donário, R$ 56 mil em dinheiro e cheques de empresas que mantêm contatos com a Prefeitura, guardados na pasta de mão do secretário (R$ 30,5 mil) e nas gavetas da mesa dele (R$ 25,4 mil). Com o secretário também estava uma lista com os nomes de vários vereadores e do vice-prefeito José Antonio Parzi Junior, e valores anotados na frente de cada nome, além de uma lista de despesas e receitas com os nomes de várias empresas, muitas das quais mantêm contratos com a Prefeitura.
          No gabinete do secretário municipal de Governo, Marcelo Tenaglia da Silva, foram encontrados R$ 10,4 mil em dinheiro, guardados em um cofre, além de documentos que indicam o recebimento de valores de empresas e pagamentos a vereadores e outras pessoas.
          De acordo com o promotor de Justiça Daniel Serra Azul Guimarães, também foram encontrados documentos que reforçam a suspeita de direcionamento de parte do dinheiro supostamente desviado pelo sistema de corrupção para a aquisição de imóveis.
          No inquérito civil aparecerem 20 pessoas, entre elas vereadores e secretários municipais, oito empresas e um partido político. Todo o material apreendido na operação, incluindo CPUs de computadores e notebooks, está sendo analisado por peritos do Ministério Público. Além disso, o promotor requisitou à Prefeitura cópias de todos os contratos, procedimentos licitatórios, procedimentos de dispensa de inexigibilidade de licitação e os demais documentos referentes à contratação de nove empresas.
          Os secretários Marco Antônio Donário e Marcelo Tenaglia da Silva já foram afastados de seus cargos pelo prefeito Márcio Cecchettini, mas o promotor Daniel Serra Azul Guimarães emitiu, na terça-feira (28), Recomendação ao prefeito para que, no prazo de 10 dias, ele afaste também os secretários municipais Marco Antonio Vaz de Góes e Pompilho Gonçalves, além dos diretores Marco Antonio Pauletto de Freitas e Mário Francisco Fagá, que aparecem nas listas de supostos pagamentos de propinas encontradas durante a operação na sede da Prefeitura. A Recomendação abrange, ainda, o afastamento de Pompilho Gonçalves da presidência da Comissão de Sindicância aberta pelo prefeito, assim como o afastamento da funcionária Glauce Kelly Ribeiro, cujo nome também aparece na lista dos supostos beneficiados pelo esquema.
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Gaeco investiga corrupção em Franco da Rocha, em SP

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PROPINAS A VEREADORES

MP realiza operação contra esquema de corrupção em Franco da Rocha

Da Redação – 07/07/2009 – 18h53
Em operação realizada nesta terça-feira (7/7), o MP-SP (Ministério Público de São Paulo) apreendeu na Câmara Municipal e na Prefeitura de Franco da Rocha R$ 62 mil, três notebooks, computadores e vários documentos que devem auxiliar nas investigações sobre o pagamento de propinas mensais a vereadores.
De acordo com dois promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e um promotor de Franco da Rocha, as propinas eram pagas por empresários de diferentes setores do município. As buscas e apreensões foram realizadas com autorização judicial.
O promotor Neudival Mascarenhas disse que o pagamento tinha data certa para acontecer. “Temos a informação de que ocorriam todos os meses e sempre no mesmo dia. A distribuição de dinheiro para os vereadores facilitava a aprovação de projetos e vencimentos de licitações”, afirma.
Segundo ele, o esquema ocorre já há pelo menos duas gestões do prefeito Márcio Cecchettini, reeleito em 2008. “Além das denúncias de corrupção dentro da Prefeitura e da Câmara, investigamos se pelo menos dez homicídios ocorridos neste mesmo período têm envolvimento com questões políticas”, completa o promotor Daniel Serra Azul, de Franco da Rocha.

Operação

A operação começou às 11h nas instalações da prefeitura. No gabinete do secretário Marco Antônio Donário, de Negócios Jurídicos, foram encontrados R$ 52 mil. E na sala do secretário de Governo, Marcelo Tenaglia, mais R$ 10 mil. Os valores estavam separados por montes e por notas de R$ 50. “Nenhum dos dois secretários soube explicar a procedência desse dinheiro, o que torna o fato um indício do esquema”, diz Mascarenhas.
De acordo com as investigações, os pagamentos seriam feitos por empresários que apoiaram a reeleição de Cechettini. Elas apontam, ainda que os encontros para efetuar os pagamentos aconteciam algumas vezes na prefeitura, outras na Câmara.
“O que já podemos dizer é que a distribuição da propina era feita por duas pessoas, e os valores variavam muito. Dependiam do tipo de projeto que os vereadores iriam votar. Podia ser na área de limpeza pública urbana, saúde ou transporte”, afirma Mascarenhas.
Em 2001, o vereador Júlio Calegari, do então PFL, foi baleado e morto, e, segundo as investigações, é porque ele estava fazendo um dossiê sobre o esquema de propina. Os executores já foram identificados, e as investigações correm pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.
Na operação desta terça-feira, da qual participou também o promotor Luiz Henrique Dal Poz, ninguém foi preso. Apenas cumpriu-se mandado de busca e apreensão. De acordo com os promotores, as investigações continuam.
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